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A cada ciclo econômico, renova-se um dos paradoxos mais conhecidos do mercado: empresas familiares são responsáveis por boa parte da geração de empregos, da inovação incremental e da resiliência financeira, mas também lideram as estatísticas de mortalidade empresarial quando o assunto é sucessão. Segundo estudos internacionais, apenas 30% chegam à segunda geração, 12% à terceira e uma minoria de 3% sobrevive até a quarta. O fator determinante não é o desempenho do negócio, mas a ausência de um processo sucessório profissional.
O problema é estrutural e cultural. Muitos fundadores acreditam que, por conhecerem profundamente o negócio, basta “esperar a hora certa” para escolher quem assume. Outros tratam sucessão como uma decisão pessoal, guiada por afinidade, expectativa ou tradição familiar. O resultado é previsível: conflitos internos, perda de talentos, paralisação estratégica e destruição de valor. Em vários casos, o negócio fracassa não por falta de mercado, mas por falta de governança e gestão profissional.
Sucessão mal conduzida, ou simplesmente ignorada, cria riscos sistêmicos: perda da confiança de executivos, incapacidade de atrair gestores qualificados, decisões emocionais, ruptura da cultura e incerteza estratégica. A falta de clareza de papéis entre família, conselho e gestão aprofunda disputas e inviabiliza a preparação de líderes. Quando a transição acontece às pressas, motivada por doença, conflito ou exaustão do fundador, o impacto pode comprometer patrimônio, reputação e até a continuidade do negócio.
Nas empresas familiares que prosperam por décadas, a história é outra. Elas tratam a sucessão como um sistema contínuo: definem critérios objetivos, desenvolvem sucessores com antecedência, medem potencial e valores, capacitam a próxima geração e utilizam métodos formais de avaliação. O conselho participa ativamente, trazendo independência e reduzindo o peso emocional. A liderança é escolhida por mérito, não somente por sobrenome.
A boa notícia é que qualquer empresa familiar (pequena, média ou grande) pode iniciar essa jornada. A profissionalização da sucessão não exige estruturas complexas, mas clareza, método e disciplina.
A seguir algumas dicas rápidas para um processo sucessório profissional.
1) Formalize a governança: defina papéis, direitos e responsabilidades entre família, conselho e gestão.
2) Crie critérios para a escolha do sucessor: competências, valores, visão de longo prazo e capacidade de liderar pessoas.
3) Desenvolva sucessores com antecedência: experiências reais, rotação de funções e exposição a decisões estratégicas.
4) Avalie candidatos internos e externos: preserve o legado, mas garanta competência técnica.
5) Planeje a transição: integração estruturada, acompanhamento nos primeiros meses e feedback contínuo.
Sucessão não é um momento, é um processo, e quando conduzido com governança e profissionalismo transforma empresas familiares em organizações capazes de atravessar gerações com solidez, coerência e perenidade.
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| Atualizado em: 10/12/2025 10:05 | ||