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Na COP30, realizada em Belém, a discussão sobre clima ganhou uma inflexão definitiva: a natureza passa a ocupar o centro das decisões corporativas. A avaliação é de Ricardo Assumpção, sócio-líder de sustentabilidade da EY para a América Latina, que vê uma mudança estrutural na forma como empresas tratam biodiversidade, floresta e capital natural.
“A gente incorporou natureza na discussão de clima, porque não dá para ficar dissociado”, afirmou Assumpção em entrevista. Para ele, esse movimento “deveria ter acontecido muito antes”, mas encontra na COP30 um ponto de virada.
Assumpção destaca que o setor privado negligenciou a biodiversidade e os serviços ambientais por décadas, apesar da relevância econômica. “Metade do PIB global depende diretamente do capital natural. É assim que a natureza entra nos negócios”, afirmou.
Durante anos, diz, a natureza aparecia nos balanços como custo, nunca como valor. “Natureza era passivo no balanço das empresas. A gente pegou o nosso maior ativo e isso era passivo”, criticou. O objetivo agora é consolidar o capital natural “como algo que vai gerar capital para os negócios”.
Segundo Assumpção, dois movimentos serão decisivos após a COP:
Ele afirma que o mercado de carbono voluntário, mesmo antes da implementação de um mercado regulado no Brasil, seguirá essencial para empresas na transição ao net zero. “É fundamental para os negócios, não só pela reputação, mas porque faz parte de toda a economia de transição”, disse.
Para o executivo, a realização da COP30 no país dá visibilidade inédita ao potencial brasileiro. “O mundo passa a enxergar o Global Sul, e principalmente o Brasil, como celeiro de soluções, não só da faceta do risco”, afirmou.
Ele avalia que o país reúne ativos naturais que, combinados, representam uma oportunidade trilionária: água, energia renovável, crédito de carbono, floresta e biodiversidade. “Isso tudo combinado é um negócio. E é um negócio trilionário”, destacou.
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| Atualizado em: 18/11/2025 14:35 | ||